sábado, 17 de março de 2012

O que fazer?

Que merda né? Andei procurando e acabei achando.. E achei coisas das quais eu não gostei nem um pouco.. Pensei se era justo ter procurado, à princípio. E me deparei com a resposta estampada na minha frente: Era sim, porque essa frieza tem aumentado e algumas coisas que acontecem agora, nunca tinham acontecido antes..
Eu tento de todas as formas encurtar essa fria distância, mas será que está faltando alguma coisa pra todo esse interesse nas coisas, nas pessoas e no passado?
O que será que mudou de uns tempos para cá?  O que gerou toda essa curiosidade?
Quem são essas pessoas e o que está motivando essa busca? Até o google achou a resposta e eu confesso que senti um estranho nó no estômago quando vi o que estava diante dos meus olhos.
Não sei porque insisto em ser transparente demais, se as pessoas gostam de quem esconde, engana e mente.
E ando ainda mais chateada com a ausência de respostas e desculpas.. O silêncio não me incomoda quando está tudo bem.. Mas quando não está, ele grita aos meus ouvidos e eu não consigo escutar mais nada..
Não gosto disso e não estou feliz com isso.. Não mesmo..




seeeeeeeeeee yaaaaaaaaa..


bjoO

quinta-feira, 15 de março de 2012

Parece um filme.. Mas não é!

E se, de repente, você ganhasse o poder de pausar, voltar, passar para frente a sua vida? Qual botão você apertaria primeiro? E não me venha com hipocrisia, porque eu sei que alguma coisa você mudaria sim!
Por mais que tudo o que passamos faça parte de um aprendizado e "pê pê pê" e "caixinha de fósforo" eu duvido muito que se pudesse ninguém iria querer mudar o passado.
Esqueça por um minuto que esse poder não existe. Talvez se o tempo voltasse e você fosse o mesmo, nada mudaria. Mas e se você fosse o que você é hoje, sabendo de todas as consequências e caminhos que seus atos te levaram, você ainda não mudaria nada? Manteria tudo como está?
Eu não. Me contradizendo novamente, eu mudaria algumas coisas sim. Poucas, eu confesso.
Mas não vou listar, porque poderia magoar ou ofender algumas pessoas e eu realmente não quero isso.
Só quero fazer você refletir nas coisas que você poderia e ainda pode mudar. E fazer você pensar antes para não cometer os mesmos erros. Você já sabe que não deu certo uma vez assim, sendo assim, tem muito mais chances de não dar certo de novo se for do mesmo jeito, mesmo que os tempos mudem e as pessoas sejam outras.
E mude! Não dá pra mudar o passado, mas no presente você pode mexer. Quem sabe o futuro não se solidarize com você e venha mais calmo, tranquilo e simples à partir das suas atitudes?
Assim espero.. Até porquê meus olhos vêem primeiro tudo o que eu escrevo, antes de qualquer outro par se identificar..


seee yaa..


bjoO

terça-feira, 6 de março de 2012

Crônica 2

Achava que sempre havia sido independente, independentemente de qualquer coisa. Era muito seguro se sentir assim e evitava uma série de confusões.
Dizia que não se importava em estar só, ou entre alguns poucos amigos. Era como se fosse a mesma coisa. Tinha sorriso fácil e parecia sempre feliz. Mas por detrás da neblina, via-se afogando em lágrimas e muita tristeza. Era fácil esconder dos outros porque, em todos os seus relacionamentos superficiais, a maior parte das pessoas simplesmente olhavam sem realmente ver.
Era como se usasse uma máscara o tempo todo como aquela imagem do palhaço alegre/triste. Se enchia de vazios sem fim. Frequentava lugares bons e ruins. Estava passando pela vida, com "achismos" e verdades absolutas que quase sempre, no íntimo do seu quarto escuro, se mostravam mentiras. Não sabia escolher bem com quem estar porque somente quando estava só é que conseguia se completar.
Estava andando em sua estrada quando teve um clique que fez com que começasse a observar melhor tudo à sua volta. Começou a reparar as pessoas e seus costumes e passou a se identificar cada vez mais com algumas atitudes. Negava quando as coisas eram negativas, mas no fundo sabia que não havia como se esconder. Tinha muitos e graves defeitos. Aqueles que eram somente seus, mas também eram de tantos outros.
Mantinha a casualidade das companhias por medo de alguém descobrir seus segredos, porque sabia que conviver significava estar de corpo e alma nus diante de outro alguém e isso era assustador. Quisera muitas vezes ler pensamentos para saber se era alguém desejável o tempo "quase" todo.
Fazia coisas que acreditava estar enganando bem demais a sua própria consciência, como se quisesse provar para si que não havia problema em desejar o que não se pode ter ou sonhar com o que não se deve.
Não sabia valorizar o presente e se pegava pensando em pessoas do passado, como se quisesse que o tempo voltasse, esquecendo-se porém dos motivos que nos afastam de alguém e que não é mera coincidência que nem todos continuam presentes para sempre. Às vezes é como se fosse "seleção natural" de pessoas.
Tentou, mas simplesmente não conseguia ser feliz.
Haviam dias em que tudo era mais fácil e nesses a dor parecia ser menor. E haviam outros dias. Dias em que a angústia e a dificuldade de ser, tomavam conta de todos os pensamentos e ações o que fizeram com que perdesse a vida da forma mais covardemente corajosa que se pode imaginar.
Enfim, acabou fazendo alguma diferença na vida de alguns, que lembravam de citar ser nome em algumas conversas sobre pessoas que parecem partir muito antes da hora certa.

seeeeeeeee yaaaaaa..

bjoO

quinta-feira, 1 de março de 2012

O presente

Ontem eu ganhei um presente. Ontem eu fiquei muito feliz por ter ganhado um presente. Não por ser um bem material. Poderia ser qualquer coisa. Gostei mais porque representou mais do que isso para mim.

Minha avó nessas últimas férias me contou uma história engraçada à meu respeito. Coisas que eu não me lembrava porque ainda era muito pequena, mas que acabei criando a memória através da narração dela. Ela disse que quando eu e minhas irmãs passávamos férias no RJ com ela, ela sempre nos levava à Lojas Americanas que ficava no Meyer, perto do apartamento onde ela morava. Chegando lá, ela nos instruía a escolher qualquer presente que quiséssemos. Minhas irmãs pegavam o que elas queriam e eu não escolhia nada. Só quando ela insistia para que eu achasse alguma coisa, eu pegava uma besteirinha qualquer, baratinha. Ela, bondosa como é, achava injusto e comprava várias unidades da besteirinha que eu tinha gostado.

O presente de ontem poderia ser considerado uma dessas besteirinhas que a maioria das pessoas não valorizaria tanto. Para mim não. Para mim foi mais do que um simples presente. Eu havia comentado poucas vezes e há algum tempo que eu o queria. E ele lembrou.

Para mim, o presente maior foi esse.


seeeeeeeee yaaaa..

bjoO